Vale a pena dar uma olhadela à crónica da Fernanda Câncio, de hoje, no Diário de Notícias, sobre a questão da violência nas nossas sociedades. Na verdade, hoje, assiste-se, em Portugal, a um recrudescer das notícias bombásticas sobre crimes. A cada dia que passa, lá vamos lendo, ouvindo e vendo mais um caso de violência que acontece à nossa volta. E depois, olhamos os dados estatísticos e surpreendemo-nos.
Mas estou de acordo com a jornalista, nomeadamente como termina o texto:
“Quer isto dizer que não devemos preocupar-nos? Que o que sucedeu na última semana não tem importância? Claro que devemos preocupar-nos com o facto de ter havido seis (ou sete, ainda não é certo) mortes violentas em poucos dias. Mas confundir isso com "um aumento da criminalidade" é um pouco como dizer, no dia das enxurradas de 18 de Fevereiro, que 2008 não vai ser um ano seco. As ondas são assim: vistas de perto fazem um grande efeito, mas de longe fundem-se no mar.”
Mas estou de acordo com a jornalista, nomeadamente como termina o texto:
“Quer isto dizer que não devemos preocupar-nos? Que o que sucedeu na última semana não tem importância? Claro que devemos preocupar-nos com o facto de ter havido seis (ou sete, ainda não é certo) mortes violentas em poucos dias. Mas confundir isso com "um aumento da criminalidade" é um pouco como dizer, no dia das enxurradas de 18 de Fevereiro, que 2008 não vai ser um ano seco. As ondas são assim: vistas de perto fazem um grande efeito, mas de longe fundem-se no mar.”
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