Estendi-te a minha mão
Aquela com que calei
A verdade
Aquela que me impediu
De ver a injustiça
Aquela que me fez surdo
Ao ouvir os que sofrem
E não contam
Estendi-te a minha mão
Aquela com que feri
Ao falar ou ao calar
Aquela que provocou
O desconhecimento de ti
Aquela que impôs apenas
A minha vontade
Estendi-te a minha mão
Mão árida e estéril
Mão de vergonha disfarçada
Mão quase inerte
De vida por descobrir
Estendi-te a minha mão
E, afinal e apesar de tudo,
Tu a aceitaste
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
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5 comentários:
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Um poema belo e acolhedor...
Há sempre tempo para tudo!
Beijos de luz e carinho...
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Só quem tem amor no coração, sabe estender a mão.
bj
está uma referência ao seu blogue no seguinte endereço:
http://fait-divers.blogs.sapo.pt/
Gostei muito, bóra lá a estender também a mão que só fez coisas boas...
Veijios
Mundo Azul
Multiolhares
Ricardo
Mulher Lua
Cá por mim, estendo a minha mão.
Só que pouco tenho...
Obrigado a todos pela simpatia
Abraços
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