Esta minha caneta
Amiga das horas que passo
Diante de mim
É quase sempre a única ligação
À humanidade que procuro
Até que o cansaço me embale.
Esta minha caneta
Mão da minha mão
Torna-se quase sempre
E por isso mesmo
Encarnação do próprio
Sentimento que me transforma
E obriga a saber olhar as coisas
Que à vida se desejam ligadas.
Esta minha caneta
De mim cativa e de mim livre
Sabe por vezes escrever a palavra partir
E em caminhos ainda por descobrir
Mesmo se esquecidos ou abandonados
Me vai desvendando passo a passo
O escondido que espera o dia da descoberta.
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
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1 comentário:
Eu, é mais Bic Azul... ah ah ah
Veijios
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