Tanto tempo sem te ver, amigo meu,
Tantas palavras por dizer e calar.
Descobrimo-nos quando nos perdemos
E encontrámo-nos nos desencontros
Da vida que desejámos e ansiámos.
Olhámo-nos como se olha a espera
E quisemo-nos sempre renovados
Em perenes partidas e chegadas.
Tanto tempo sem te ver, amigo meu,
Tantas palavras por dizer e calar.
Falámos palavras de compreender
E escutámos a música partilhada
Escondida de ouvidos outros.
Eram tempos, em nós, de descoberta
Eram dias e dias sempre renovados
Eram momentos breves de estar.
Tanto tempo sem te ver, amigo meu,
Tantas palavras por dizer e calar.
Para nós o amanhã perdia-se
No ontem que partilhavamos sem perder
O hoje que vivíamos com intensidade.
Porque ousámos descobrir o tempo
Havia sempre no meio de nós
O depois do agora que desfrutávamos.
Tanto tempo sem te ver, amigo meu,
Tantas palavras por dizer e calar.
domingo, fevereiro 15, 2009
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2 comentários:
*
canta, amigo canta,
por ti e por quem se cala
tudo o que tens em mente
canta mesmo sem fala
canta, canta como nós,
canta mesmo sem voz,
canta, canta, canta sempre,
,
abraço cantado
.
*
À falta de outros
cantando, afinal, falarei.
Aquele abraço
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