E cá estamos.
Ano novo, vida nova. Bem, de nova, apenas o sonho.
Ano novo, vida nova. Bem, de nova, apenas o sonho.
Cá dentro, os sinais de crise, para não dizer crise propriamente dita, são para se manterem e até a acreditar no nosso Primeiro, este vai ser o ano horribilis. Na educação, os braços de ferro parecem terem vindo para ficar, não se vislumbrando sinais de diálogos de esperança. O desemprego, em vez de se conter, cada vez mais parece um balão a inchar, não se sabendo é quando pode rebentar. As mãos de ferro continuam sobretudo a cair em cima dos mais fracos, dos mais pequenos, continuando os mais fortes a contar com as habituais protecções. Os valores continuam a confundir-se, sobrepondo a fria e injusta legalidade à ética com que deveríamos entender as coisas da vida e da nossa terra.
E lá por fora, tudo parece continuar na mesma, com os mesmos e habituais argumentos em favor de intervenções violentas que a montante e a jusante se vão perpetuando. E os nossos olhares lá vão continuando a não quererem ver a condição que de humana muitos dos nossos irmãos não conhecem nem sequer conseguem sonhar.
Portanto, ano novo, mas tudo afinal na mesma.
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