Mesmo sabendo que já não há muito para admirar
E que cada vez mais os dias que acabamos por percorrer
São tempos de permanente inquietação,
Sempre acreditei que o que nos estava destinado
Por uma qualquer predestinação ou apenas fugaz enigma,
Era uma simples e pragmática forma de vida.
Mesmo sabendo que já não há muito para admirar
E que cada vez mais o desconhecido e o estranho
Eram, afinal, os nossos teoremas por re-descobrir,
Sempre entendi os meus passos e os meus destinos
Como horizontes dispersos no distante da viagem
Que, inexoravelmente, acabaríamos por alvorar.
E, no entanto, mesmo sentindo a admiração perene,
Acabaremos sempre, no fundo e apesar de tudo,
Por apenas saber conjugar o verbo sobreviver.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
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2 comentários:
Sobreviver??? Xiiii!!!
Que verbo tão fraquinho, tão tristinho, tão sem sabor...
VIVER com qualidade, isso sim!!!
Agora perguntas: O que é isso de qualidade?
Com saúde e alegria!!!
É o que me resta e que adicionado à amizade (essa também essencial) me faz viver em inebrantes rodopios... ah ah ah
Beijinho
E não é que a Lua (a Deusa, é evidente...) nos traz sempre as palavras necessárias?
Não deixas, também, de ter razão, Mulher Lua: há coisas que, no meio de tudo, nos vão fazendo viver.
Mas deixa que desabafe: às vezes, às vezes, minha cara...
Bjs
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