O meu amigo Zé está triste. Pelo menos nos últimos tempos, quando nos encontramos, já não vejo nele aquele olhar limpo, claro, brilhante. Já não escuto a sua voz larga e bem audível, até para além dos nossos espaços, já não troa a sua gargalhada franca e tranquila. Já não me apertam os seus braços abrasantes quando chega ao pé de mim e me asfixia sem apelo nem agravo.
O meu amigo Zé tem andado triste. E, na sua tristeza, dei por mim a pensar na minha própria insatisfação. Na verdade, têm-me faltado, nos últimos tempos, a ardência da sua presença que me contagiava na satisfação que sentíamos no simples gesto de respirar.
O meu amigo Zé tem andado triste. E eu, cá por mim, apenas me sinto capaz de olhar os seus olhos ainda na penumbra da própria vida.
O meu amigo Zé tem andado triste. E, na sua tristeza, dei por mim a pensar na minha própria insatisfação. Na verdade, têm-me faltado, nos últimos tempos, a ardência da sua presença que me contagiava na satisfação que sentíamos no simples gesto de respirar.
O meu amigo Zé tem andado triste. E eu, cá por mim, apenas me sinto capaz de olhar os seus olhos ainda na penumbra da própria vida.
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