XXI
É fácil transformar as paredes de Lisboa
em vidros translúcidos
Basta percorrer com veias internas
as vozes dos rostos nos passeios
ou tocar ao de leve os rastos dos olhares
com um coração sem forma
Eduardo dos Santos Nacimento
“Pedaços do meu Tempo”
(VI Prémio de Poesia Cidade de Ourense, 1985)
sábado, junho 06, 2009
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3 comentários:
Ô, Zé! Mesmo que o tempo passe, os amigos que temos apreço nós sentimos falta quando somem, mas sabemos que mais dias ou menos dias irão aparecer. Não vai me dizer que o 13 também é um dia especial pra você!?! Então bendigamos a esse dia todos os meses.
Vendo as fotos da sua postagem anterior, me lembro de ter ido a este lugar. Vista maravilhosa, frio demais e com todos comentando um acidente que tinha ocorrido uns dias anteriores. Lá é alto, rapaz!
Abração, até!
Jota Cê
ou tocar ao de leve os rastos dos olhares com um coração sem forma...
QUE COISA MAIS LINDA LER ESTÁ FRASE DESTES VERSOS POSTADO POR VOCÊ... SAUDOSAMENTE,
EFIGÊNIA COUTINHO
Só poderemos mudar algo, quando começarmos a ver os outros com os olhos do coração
Namastê
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