Quando morrer,
faz-me uma festa,
animada, garrida,
bailada, vivida,
que comigo diga,
sem desespero,
luto ou choro,
só com o cheiro
do suor do bailar
de ti a dançar!
. . .......Eu serei a música!
Martin Guia
“Pedro que és Pedra”
Hugin Editores, 2003
domingo, março 15, 2009
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2 comentários:
Salvé amigo
Dançar é comigo mesmo...
mas em dia de partida isso é um tanto difícil demais...por muito preparados que estejemos.
Já consegui deixar de chorar os mortos, mas dançar e cantar de alegria...é um pouco demais para quem ainda não cultivou o desapego totalmente.
E é a partir daí que se deve começar....
não criar apegos nem expectativas - principais motivos para a dor e o desencanto!
Abraço meu
sempre...por aqui...
Mariz
Olá José Maria
Agradeço o seu comentário, assim como as palavras generosas relativamente ao meu blog. Em "Tempo de Viagem" sempre um nível de qualidade excelente, tanto no que escreve, no que fotografa, como nas escolhas que faz, em todos as obras que sábiamente nos mostra.
Cumprimentos para toda a familia
Helena
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