Cada vez mais vou encontrando aqueles que fui conhecendo ao longo da vida em situações ou acontecimentos específicos.
Há algum tempo, eram os encontros em festas, em saídas em grupo, em passeios mais ou menos longínquos. Íamos, às vezes, a alguns casamentos ou baptizados, mas de gente que estava, então, longe das nossas idades e mentalidades.
Depois, começámos a ir a alguns casamentos. Os dos nossos amigos mais chegados. Aqueles que tinham vindo a caminhar a estrada da vida em conjunto connosco. Era já como se fosse também o nosso próprio. E tínhamos as festas, agora as nossas, mais serenas e mais íntimas, porque a selecção já era feita com mais cuidado. Também já íamos a alguns funerais. Os dos nossos familiares e os dos familiares dos nossos amigos. Mas ainda não nos atingiam, porque grande era o tempo que nos separava.
Hoje, já quase só nos encontramos em funerais, os dos nossos mais chegados, ou os dos mais chegados dos nossos amigos. Mas também vamos a alguns casamentos, os dos nossos filhos ou dos filhos dos nossos amigos. Como os baptizados, é evidente. Mas também vamos a algumas festas. Pequenas e serenas, como serena já começa a ser a calma sossegada da nossa vida. E cada vez mais com menos à nossa volta. Porque ausentes em parte incerta (ou certa, talvez).
Ontem fui despedir-me de um tio da minha mulher, que se foi para parte incerta – ou certa, quase de certeza.
A montanha está mais perto. A estrada está mais larga. E mais vazia, quer-me parecer…
Há algum tempo, eram os encontros em festas, em saídas em grupo, em passeios mais ou menos longínquos. Íamos, às vezes, a alguns casamentos ou baptizados, mas de gente que estava, então, longe das nossas idades e mentalidades.
Depois, começámos a ir a alguns casamentos. Os dos nossos amigos mais chegados. Aqueles que tinham vindo a caminhar a estrada da vida em conjunto connosco. Era já como se fosse também o nosso próprio. E tínhamos as festas, agora as nossas, mais serenas e mais íntimas, porque a selecção já era feita com mais cuidado. Também já íamos a alguns funerais. Os dos nossos familiares e os dos familiares dos nossos amigos. Mas ainda não nos atingiam, porque grande era o tempo que nos separava.
Hoje, já quase só nos encontramos em funerais, os dos nossos mais chegados, ou os dos mais chegados dos nossos amigos. Mas também vamos a alguns casamentos, os dos nossos filhos ou dos filhos dos nossos amigos. Como os baptizados, é evidente. Mas também vamos a algumas festas. Pequenas e serenas, como serena já começa a ser a calma sossegada da nossa vida. E cada vez mais com menos à nossa volta. Porque ausentes em parte incerta (ou certa, talvez).
Ontem fui despedir-me de um tio da minha mulher, que se foi para parte incerta – ou certa, quase de certeza.
A montanha está mais perto. A estrada está mais larga. E mais vazia, quer-me parecer…
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