Ruas desertas
Cidades áridas
Esquecido o homem
Eu sou o último
Dos que esperam.
Sou o que resta
Dos que retidos
Ficaram aqui
Busco a luz
Por entre trevas
Anónimas
Estrela paralisada
Por gestos inúteis.
Procuro a saída
Por entre portas fechadas
Que tento abrir
E descubro
A tua palavra
Retida em bocas
Paralíticas de medo.
(Teorema, Dezembro 2003)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)

Sem comentários:
Enviar um comentário